Em http://www.socialistvoice.ca/?p=1327, em inglês, artigo na revista Socialist Voice do Canadá, de autoria do agricultor australiano Alan Broughton, membro da Aliança Socialista de seu país, assim abre:
"Está ocorrendo na Venezuela uma transformação maciça da agricultura, transformação que tem lições para todos os outros países do mundo. A Lei da Terra e do Desenvolvimento Agrário, a Lei da Soberania e Segurança Alimentar e a Lei da Saúde Agrícola Integrada estabeleceram a agenda (podem ser vistas em http://www.mat.gob.ve/2, em espanhol). As políticas são baseadas nas premissas de que os agricultores deveriam controlar sua terra e seu produto, de que o país deveria produzir sua própria comida, e de que os fertilizantes e pesticidas químicos não deveriam fazer parte da agricultura.
"A terra na Venezuela tem estado nas mãos de cerca de 500 famílias e empresas desde os anos 1800 e é lavrada por um campesinato empobrecido. Grande parte da terra é subutilizada em criação de gado, produção de polpa de madeira para papel, safras de exportação como a cana-de-açúcar, ou deixada ociosa. A maior parte dos alimentos era importada. Esta terra está sendo gradualmente tomada pelo governo e entregue a comunidades locais, que estão lutando por ela há dois séculos."
"A soberania alimentar é uma política governamental chave, garantida na Constituição: 'A soberania alimentar é o direito inalienável de uma nação de definir e desenvolver prioridades e alimentos apropriados para suas condições específicas, conservando a diversidade agrícola e cultural e a autossuficiência e garantindo o abastecimento alimentar a toda a população'. As importações de alimentos só são permitidas se houver insuficiência de produção no país, e as exportações só ocorrem depois que a demanda interna é atendida".
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