1 de novembro de 2009

O sindicalismo internacional recorre a Marx

Em http://www.wftucentral.org/?p=2841&language=en, vemos em inglês um discurso do secretário-geral da Federação Sindical Mundial, George Mavrikos, no começo de outubro, em
Bruxelas, capital da Bélgica e da União Européia, numa reunião de sindicatos do mundo inteiro para discutir a atual crise. O discurso não foi destacado pela grande mídia. Disse Mavrikos: "Há muitas análises do desencadeamento da crise. Acreditamos que a mais confiável é de que esta é uma crise de superprodução, ou de superacumulação de capital. Uma crise é um componente do sistema capitalista e também é um mecanismo de reconstrução que vai tornar o sistema capitalista mais forte, com o apoio do Estado. Durante a crise, a correção dos desequilíbrios mais extremos do capitalismo ocorre momentânea e parcialmente, para então começar um novo ciclo de reprodução desregulada e ampliada da reprodução capitalista. Já em 1847 Karl Marx deu uma explicação científica para as crises do capitalismo. Ele explicou que elas são inevitáveis, cíclicas e repetitivas A própria vida confirmou essa explicação". Assim, o sindicalismo internacional continua se baseando em Marx, ainda que em sua vertente reformista, na verdade tão apoiada pelos quatro volumes de "O Capital" quanto a vertente revolucionária.

Nenhum comentário: