O paquistanês Hamid Gul continua fazendo o que sempre fez, matar os que considera "inimigos do Islã", só que nos EUA passou rapidamente de "combatente da liberdade" a "terrorista assassino". Escreve o jornalista americano Jacob G. Hornberger, em inglês em http://www.informationclearinghouse.info/article26056.htm
"O jornal The Washington Post ontem fez um perfil de um paquistanês chamado Hamid Gul, que foi chefe da agência de Inteligência Inter-Serviços do Paquistão de 1987 a1989. O artigo apontava que Gul é visto pelas autoridades dos EUA como um terrorista, que tem ajudado o Talibã a expulsar as forças dos EUA do Afeganistão.
"O que torna a história interessante, entretanto, é que não foi sempre assim. Gul costumava ser um combatente da liberdade e um amigo próximo e aliado do governo dos EUA.
"O que aconteceu?
"Há tempo, quando a União Soviética era o ocupante estrangeiro do Afeganistão, Gul e o governo dos Estados Unidos trabalhavam juntos para pôr fim à ocupação soviética. Como aponta o Post, 'Gul ajudou a CIA a reunir combatentes islamistas para combater os soviéticos". De fato, foi durante a ocupação soviética do Afeganistão que Osama bin Laden foi ao Afeganistão e construiu a reputação de combatente da liberdade".
Há anos Bin Laden também passou a ser considerado "terrorista assassino"
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