28 de fevereiro de 2011

A luta contra a manipulação das informações

Quero insistir que a luta contra a manipulação das informações está sendo gravemente comprometida, e até desmoralizada, pela "manipulação ao contrário" que setores das mídias alternativas estão fazendo para defender Gaddafi. A impressão que dá é que, o que se apresenta como luta contra a manipulação das informações é na verdade uma luta pelo poder de manipular. Muitos críticos do controle da mídia só criticam esse controle porque não são eles que a controlam. O que você acha?

Um comentário:

AF Sturt Silva disse...

Pior, que é isso que está aparecendo. Claro que pegar a situação da Líbia para chegar a estas conclusões é no mínimo perigoso, já que conhecemos pouco sobre esse país e o que ocorre lá.

Agora se pegamos o caso brasileiro e rede Record veremos que essa sempre foi crítica da globo sobre as questões do monopólio e agora esse rede adota um a política semelhante. É claro que a Record não e um meio alternativo, mas ela fez uma cobertura das eleições, talvez até tendenciosa, mas contraria aos outros meios da imprensa brasileira do ‘tucanismo-demo’ (globo, folha, veja e etc.).

Resumindo: não tem muito mais de anti-petismo no Brasil mais sim de 'anti-esquerdismo’. Ou seja, os ataques não são feitos não mais em cima do PT, mas só por que as políticas ‘radicais’ do PT foram em grande numero abandonadas.

É na Record que trabalha jornalistas comprometidos com meios alternativos e defensores desses meios como a Telesur. Também é lá que estão alguns lideres dos blogueiros progressistas e críticos da manipulação midiática. Falo de PHA, Rodrigo Viana e Azenha, talvez o melhor entre os três.
E ai entre tantos outros jornalistas espalhados pela nossa mídia alternativa que abastece na telesur, nos meios de noticias bolivarianos, TVs estatais de países anti-imperilistas e etc, que está o 'futuro' da mídia alternativa.

Concordo que é preciso não copiar o vicio de controle e manipulação da velha mídia e sim, além de denunciar isso, criar uma mídia que além de ter uma linha editorial ética, revolucionária, que respeite os DH seja democrática e verdadeira. Alias fazer tudo que a nossa concorrente não faça.