31 de janeiro de 2012

Honduras pós-golpe, recordista mundial de assassínios

Em artigo no jornal americano The New York Times, em http://www.nytimes.com/2012/01/27/opinion/in-honduras-a-mess-helped-by-the-us.html?_r=1, Dana Frank, especialista em assuntos latino-americanos, além de notar que, segundo a ONU, Honduras tem a maior taxa de homicídios em relação à população em todo o mundo, e que sua segunda cidade, San Pedro Sula, é mais violenta do que a tristemente célebre Ciudad Juárez, do México, observa:
"Desde o golpe de 28 de junho de 2009 que depôs o presidente eleito democraticamente de Honduras, José Manuel Zelaya, o país tem caído mais profundamente num abismo de direitos humanos e de segurança. Esse abismo é em boa parte obra do Departamento de Estado".
E mais: "Grande parte da imprensa nos Estados Unidos tem atribuído essa violência somente ao tráfico de drogas e às gangues. Mas foi o golpe que abriu as portas para um vasto aumento no tráfico de drogas e na violência, e ele desencadeou uma onda contínua de repressão patrocinada pelo Estado".
Ainda: "Um golpe que os Estados Unidos não contiveram, uma eleição que os EUA aceitaram, permitiram agora que a corrupção crescesse como cogumelo".
   

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