14 de setembro de 2010

Cuba no caminho da China e do Vietnã?


Conclamo os que leem o meu blog a discutirem a demissão de 500 mil trabalhadores do setor estatal cubano, anunciada esta semana pelo governo de Raúl Castro. Esses trabalhadores serão encaminhados a atuarem como autônomos, entrarem em cooperativas ou serem funcionários de pequenas empresas privadas. Até que ponto será possível evitar que surjam grandes empresas privadas em Cuba, como já acontece na China e no Vietnã? Até que ponto os famosos Índices de Desenvolvimento Humano de Cuba são financiados por subsídios governamentais que se mostram cada vez mais inviáveis?

Um comentário:

Remindo disse...

Me parece que depois de 50 anos Cuba fará algumas mudanças. Só que a imprensa ocidental trata as demissões em Cuba como trata as demissões nos países capitalistas. Provavelmente seguirá os caminhos da China, e até não descarto alguma aliança comercial com investimentos chineses na terra de Castro. Cuba poderia ser um polo comercial avançado dos asiáticos, um centro de distribuição para a América Latina dos produtos chineses. Poderia até funcionar como uma Zona Franca amarela nas américas.