Na revista americana de esquerda Counterpunch, em artigo intitulado "Lagosta é só para turistas - O novo socialismo de Cuba", em http://www.counterpunch.org/lambert05132011.html. em inglês, o articulista Renaud Lambert afirma, depois de dizer que, para o presidente Raúl Castro, Cuba ainda está no "período especial" de penúria desencadeado pelo colapso da União Soviética e de sua ajuda à ilha: "Em 2008 três furacões causaram prejuízos de 10 bilhões de dólares na infraestrutura (equivalentes a 20 por cento do PIB) e a crise financeira internacional atingiu os setores mais fortes da economia, especialmente o turismo e o níquel. Incapaz de cumprir suas obrigações internacionais, Cuba congelou os ativos estrangeiros e restringiu as importações, embora isso desacelerasse ainda mais a economia. Em 2009, a produção agrícola caiu 7,3 por cento e em 2010 as importações de alimentos subiram de 50 por cento do consumo para 80 por cento.
"Em dezembro de 2010, Raúl disse à Assembleia Nacional: 'Estamos caminhando à beira de um precipício; precisamos retificar agora ou será tarde demais e desabaremos'. O presidente da Assembleia Nacional, Ricardo Alarcón (no passado cotado como um dos principais candidatos a substituir Fidel Castro), disse:
'Sim, Cuba vai abrir para o mercado mundial - para o capitalismo'.
"Construir o 'socialismo num só país' não é fácil, especialmente se seu mercado interno é pequeno, por isso Cuba vai abandonar a revolução?
"Alarcón negou essa ideia: 'Vamos fazer o nosso melhor para preservar o socialismo, não o socialismo perfeito com o qual todos sonhamos, mas o tipo de socialismo que é possível aqui, sob as condições que estamos enfrentando. E já temos mecanismos de mercado em Cuba'."
Um comentário:
Em vez de tentar um mercado planejado por que não investir no planejamento auto-gestão das organizações cubanas das que já existe e criar novas(como trabalho coperado, economia solidária etc!)
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