Em http://www.guardian.co.uk/world/2011/aug/21/libya-rebel-advances-mask-uncertainty, em inglês, o enviado do jornal inglês The Guardian à Líbia, Chris Stephen, informaa que os rebeldes líbios estão divididos sobre como será o novo governo. Diz a reportagem:
"O Conselho Nacional Transitório foi reconhecido como o único representante da Líbia por 32 países, inclusive a Grã-Bretanha, e vai ter a tarefa de impor a ordem ao esperado caos pós-guerra.
"Entretanto, continua sem gabinete ministerial, depois que o último gabinete foi dissolvido pelo presidente Mustafá Abdul Jalil a 8 de agosto. Ele tomou essa decisão após culpar o gabinete pelo fracasso na investigação do assasínio em julho do comandante do Exército, Abdul Fatah Younis.
"Essa investigação não fez maiores progressos sem um gabinete do que com ele, e informes de Benghazi dizem que o CNT está por demais dividido e cheio de facções e assim não pode concordar em quem iria formar um novo Executivo. Jalil ainda tem de responder a perguntas sobre qual foi o papel que seu governo desempenhou no assassínio, após ter admitido que o general foi assassinado no dia em que foi convocado para interrogatório por juízes em Benghazi.
"As tensões são inevitáveis num governo revolucionário que começa a partir da base, mas a confusão e as críticas mútuas depois do assassínio prejudicaram seriamente a reivindicação do CNT de ser o governo de todos os líbios.
"Essa reivindicação já foi praticamente rejeitada por Misrata, a terceira cidade da Líbia, cuja população é crítica do governo de Jalil e da precária atuação das unidades do Exército do CNT. Comandantes em Misrata recentemente sublinharam a jornalistas que eles próprios não aceitam instruções do CNT."
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