Nafta: uma outra visão

Enquanto a grande mídia apresenta os 20 anos da Área de Livre Comércio da América do Norte-Nafta como um grande êxito e o México como exemplo a ser seguido pelo Brasil, uma entrevista em http://www.democracynow.org/2014/1/3/nafta_at_20_lori_wallach_on, em inglês, de Lori Wallach, do Observatório Público do Cidadão sobre o Comércio Global, destaca: "Centenas de milhares de empregos desapareceram nos Estados Unidos na medida em que as companhias buscavam trabalhadores de salários menores no México. Enquanto isso, o Nafta gerou mais pobreza no México, forçando milhões de cidadãos a migrarem para os Estados Unidos em busca de trabalho."

México tenta proteger seu açúcar mas tem de indenizar a Cargill

Em http://mail.mailig.ig.com.br/mail/?AuthEventSource=SSO#inbox/12e7888c4fad2440, em inglês, se conta como uma decisão judicial obrigou o povo mexicano, por meio de seu governo, a indenizar em cerca de 80 milhões de dólares a Cargill, prejudicada pela decisão do governo do México de impor tarifa de 20 por cento para a importação de frutose de milho americana para ser adicionada a refrigerantes em território mexicano. Essa importação prejudicava os produtores de açúcar de cana do México, que se viram às voltas com um excesso de estoques e grande baixa dos preços, diante do que o seu governo resolveu taxar a frutose de milho importada dos EUA. Segundo o artigo, além de haver preocupações com problemas de saúde atribuídos à ingestão de frutose de milho, também consumidores dos próprios Estados Unidos se queixam de que o sabor da Coca-Cola com frutose de milho é ruim, em comparação com a Coca-Cola com açúcar de cana. Tudo isso se passa dentro dos quatros da Área de Livre Comércio da América do Norte, a Nafta, na sigla em inglês.