Kossovo: aniversário infeliz

Em http://original.antiwar.com/justin/2013/02/17/kosovos-unhappy-anniversary/, em inglês, o comentarista Justin Raimondo informa que, no seu quinto aniversário de independência, que transcorreu a 17 de fevereiro, o Kossovo não parece um Estado sério. Militarmente, há uma força multinacional de 6 mil soldados, entre eles mais de 1.400 americanos, que entre outras funções tem a de defender os poucos sérvios que se mantiveram no país de ataques armados das forças governamentais kossovares albanesas, apontadas como ligadas ao crime organizado. Judicialmente, os tribunais estão sob controle da União Europeia. Politicamente, o primeiro-ministro Hashim Thaci é apontado pelo serviço secreto alemão como chefe de uma família mafiosa que controla a principal rede de tráfico de heroína da Europa, mais um esquema de "proteção", mediante extorsão, a empresas privadas kossovares e ainda uma rede de tráfico de órgãos humanos. Thaci era o chefe do Exército de Libertação do Kossovo, auxiliado pelos Estados Unidos.

Porta-voz oficial mexicano acusa a CIA de ter interesse na manutenção do tráfico

Segundo consta em http://www.ipsnoticias.net/nota.asp?idnews=101262, em castelhano, o porta-voz do governo estadual de Chihuahua, México, Guillermo Terrazas Villanueva, disse em Ciudad Juárez à emissora de TV Al Jazira que a Cia "maneja" o narcotráfico do mesmo modo que há empresas que manejam o controle de pragas. Ou seja, se não há pragas, não há serviço e não se recebe pagamento. Se não há drogas, não há necessidade de repressão e os agentes repressivos ficam sem razão de ser. Chihuahua é um dos Estados mais violentos do México e faz fronteira com o Texas; Ciudad Juárez é notória por sua violência. Outras autoridades mexicanas desautorizaram Terrazas.

Narcotráfico: banco americano lavou bilhões

Segundo reportagem de Ed Vulliamy no semanário Observer de Londres, em http://www.guardian.co.uk/world/2011/apr/03/us-bank-mexico-drug-gangs, policiais americanos e mexicanos descobriram provas incontestáveis de que o banco americano Wachovia, hoje pertencente ao Wells Fargo, lavou bilhões de dólares do narcotráfico. As investigações começaram em 2006, e não mereceram cobertura da mídia até agora.

Costa Rica permite presença militar americana

O Congresso da Costa Rica, país sempre apresentado como exemplo de estabilidade democrática na América Latina em geral e, em particular, na América Central; como exemplo de bem-estar social, por ter níveis de desenvolvimento comparáveis aos de Cuba, e como exemplo de política externa independente, a ponto de seu governo ser constantemente chamado para ajudar a resolver conflitos internacionais - seu ex-presidente, Oscar Arías, ganhou o Prêmio Nobel da Paz -, acaba de autorizar a vinda de 7 mil fuzileiros navais, 46 navios de guerra e 200 helicópteros e aviões de guerra dos Estados Unidos. A justificativa é que o narcotráfico vem transferindo suas rotas do México para a América Central. A informação, que não foi noticiada na mídia americana, consta de artigo de Atilio Borón, divulgado por Néstor Gorojvsky, nmgoro@gmail.com , na lista argentina Reconquista Popular.