29 de junho de 2010
Racismo na Copa do Mundo
O tema do racismo na Copa do Mundo, pouco divulgado na grande mídia, é discutido na revista da Esquerda Verde da Austrália, por Duroyan Fertl, em artigo em inglês em http://www.greenleft.org.au/taxonomy/term/631> Ele lembra que, na Europa, muitas torcidas organizadas estão ligadas a grupos neonazistas e de extrema direita, como a Liga da Defesa na Inglaterra. A torcida pelas Seleções nacionais também envolve racismo, diz ele, dando o exemplo de uma "fantasia de torcedor holandês" que mostra um torcedor holandês montado aos ombros de um negro; nas instruções que acompanham o traje, há a sugestão de que o holandês "guie" o negro puxando as suas orelhas. No caso do conflito entre os jogadores franceses, muitos deles de origem africana ou árabe, e seu técnico, vários órgãos da imprensa da França deram manchetes sobre o caráter "não-francês" de pessoas criadas em bairros de imigrantes.
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3 comentários:
Caro jornalista Renato Pompeu,
Fui seu leitor no falecido jornal Voz da Unidade, e tenho o prazer de lê-lo novamente na Caros Amigos, onde possui uma página de resenhas e críticas. Por não ter encontrado caminho mais apropriado, recorro a este espaço para fazer-lhe uma pergunta, não pertinente ao tema específico do espaço, mas sim à sua atividade de resenhista.
Ao pé de sua página na Caros Amigos há um endereço físico para onde devem ser enviados os lançamentos literários.
Sou autor de um livro publicado há seis anos, e que, portanto, não é um lançamento, mas até agora não tive o prazer de vê-lo resenhado nesta revista nem em outras.
O Emir Sader fazia algumas breves resenhas na Caros Amigos, mas no caso de meu livro ele apenas citou o título e o autor. Um outro resenhista da Caros Amigos, já falecido, ignorou simplesmente o livro.
Minha pergunta é se posso enviar-lhe um exemplar de meu livro para o endereço, apesar de ele não ser um lançamento recente.
O livro é uma antologia comentada, denominada "Modos de ver a produção do Brasil", cujo tema central é uma antiga polêmica sobre os modos de produção na história do Brasil. Ali defendo uma tese tida hoje por ultrapassada, que entendia haver uma forma de feudalismo na história brasileira, concretizada em nosso coronelismo.
Aliás, a principal acusação à tese que defendo seria a de ser uma tese "dogmática" e "stalinista", cópia indevida de realidades estranhas à nossa. Acredito, ao contrário, que o verdadeiro dogmatismo tem sido praticado pelas revistas "marxistas acadêmicas" que têm ignorado meu trabalho, ou melhor, que têm imposto a seu público a ignorância sobre meu trabalho. Não por ser meu, evidentemente, mas por defender uma tese maldita.
José Ricardo Figueiredo
e-mail: jrfigue@fem.unicamp.br
Caro jornalista Renato Pompeu,
Fui seu leitor no falecido jornal Voz da Unidade, e tenho o prazer de lê-lo novamente na Caros Amigos, onde possui uma página de resenhas e críticas. Por não ter encontrado caminho mais apropriado, recorro a este espaço para fazer-lhe uma pergunta, não pertinente ao tema específico do espaço, mas sim à sua atividade de resenhista.
Ao pé de sua página na Caros Amigos há um endereço físico para onde devem ser enviados os lançamentos literários.
Sou autor de um livro publicado há seis anos, e que, portanto, não é um lançamento, mas até agora não tive o prazer de vê-lo resenhado nesta revista nem em outras.
O Emir Sader fazia algumas breves resenhas na Caros Amigos, mas no caso de meu livro ele apenas citou o título e o autor. Um outro resenhista da Caros Amigos, já falecido, ignorou simplesmente o livro.
Minha pergunta é se posso enviar-lhe um exemplar de meu livro para o endereço, apesar de ele não ser um lançamento recente.
O livro é uma antologia comentada, denominada "Modos de ver a produção do Brasil", cujo tema central é uma antiga polêmica sobre os modos de produção na história do Brasil. Ali defendo uma tese tida hoje por ultrapassada, que entendia haver uma forma de feudalismo na história brasileira, concretizada em nosso coronelismo.
Aliás, a principal acusação à tese que defendo seria a de ser uma tese "dogmática" e "stalinista", cópia indevida de realidades estranhas à nossa. Acredito, ao contrário, que o verdadeiro dogmatismo tem sido praticado pelas revistas "marxistas acadêmicas" que têm ignorado meu trabalho, ou melhor, que têm imposto a seu público a ignorância sobre meu trabalho. Não por ser meu, evidentemente, mas por defender uma tese maldita.
José Ricardo Figueiredo
Pode enviar seu livro. Obrigado pelas suas apreciações.
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