11 de outubro de 2009

Honduras: o país mudou para sempre, teria havido tiros contra o terreno da Embaixada brasileira e golpistas chamam mercenários estrangeiros

Seja qual for o desenlace da crise em Honduras, o país já mudou para sempre, pois a questão da necessidade de mudanças sociais deixou de ser uma palavra-de-ordem de setores da vanguarda para se tornar um anseio de massa das classes pobres. É o que escreve, em inglês, de Tegucigalpa, um militante da Esquerda Verde da Austrália, Klaus Cosser, em http://www.greenleft.org.au/2009/813/41845
Segundo mensagem da lista de notícias Marxism, a Radio Globo de Honduras noticiou no domingo 11 de outubro que franco-atiradores alvejaram, sem causar vítimas, o terreno da Embaixada brasileira em Tegucigalpa. A informação não foi confirmada por outras fontes, embora no sábado anterior várias fontes tivessem assinalado que pelo menos dois franco-atiradores foram instalados em torres improvisadas diante da Embaixada.
Outra mensagem da lista Marxism diz que, segundo relatório da ONU e segundo notícia da CNN, 40 paramilitares de direita colombianos e mais 80 mercenários de vários países latinoamericanos foram chamados pelos golpistas a Honduras, para atuarem na repressão aos movimentos pró-Zelaya.

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