2 de novembro de 2009

A GUERRA COMO SOLUÇÃO DA CRISE ECONÔMICA

Continuando a citar trechos do discurso do secretário-geral da Federação Sindical Mundial, George Mavrikos, em reunião de sindicatos de todo o mundo em Bruxelas no começo de outubro, http://www.wftucentral.org/?p=2841&language=en (ver a segunda postagem abaixo), destacamos:
"Queremos sublinhar que a mudança no equilíbrio de poder entre as potências imperialistas, a agudização das contradições interimperialistas reforçam o perigo de guerras imperialistas e intervenções contra os povos. Isso está provado pelos acontecimentos na Geórgia, Iraque, Palestina e especialmente no Paquistão e Afeganistão. As manobras militares da Otan na Geórgia e a promoção dos planos dos EUA no Afeganistão e Paquistão, que incluem mudanças nas fronteiras dos Estados da região, marcam a tentativa de consolidar a posição americana na Eurásia. Analistas dos EUA - referindo-se ao Paquistão, Afeganistão, Irã, Nigéria, Iêmen, etc. - calculam que estarão surgindo perigosos arcos de instabilidade e proliferando conflitos antes de 2020. A nova tendência para o crescimento nos gastos militares globais, de 45% entre 1998 e 2007, é outra importante indicação da agudização das contradições interimperialistas. Já foi informado que o governo Obama deve aumentar as vendas de armamentos modernos ainda mais do que o governo Bush, que teve um aumento de 50% em seu mandato. Estima-se que as aberturas diplomáticas do governo Obama 'para novos aliados' representam possibilidades de vendas de sistemas de armamentos sofisticados, apesar da crise, possibilidades que o governo dos EUA não vai deixar de explorar". Em outras palavras, novamente, como nos anos 1930, os gastos com armamentos, e a própria guerra em grande escala, poderiam ser a solução para a crise da economia.

Nenhum comentário: