20 de agosto de 2010

Israel: prorrogado o sigilo de documentos

As leis israelenses previam que os documento secretos fossem liberados ao público 50 anos depois de sua inclusão em arquivos governamentais. Mas, no site pacifista AntiWar.com, o pesquisador Jonathan Cook comenta que o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu prolongou por mais 20 anos o sigilo, em http://original.antiwar.com/cook/2010/08/18/the-secrets-in-israels-archives/, em inglês. Assim, os documentos relativos à guerra que resultou na independência de Israel, em 1948, que deveriam ter sido divulgados a partir de 1998, só serão liberados em 2018. Os arquivos relativos à guerra de 1956, que deveriam ter sido abertos a partir de 2006, só estarão à disposição do público em 2026. E os relativos à guerra de 1967, quando se iniciou a ocupação dos territórios palestinos, e dos territórios sírios nas Colinas do Golã, que deveriam ser divulgados em 2017, só o serão em 2037. Segundo Cook, Netanyahu argumenta que a transparência "prejudicaria as relações internacionais". Será que há motivos para cogitar de que o governo israelense está querendo esconder malfeitos?

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