4 de julho de 2011

Chávez, Fidel e a precariedade institucional da esquerda radical

Será que a esquerda radical nunca vai aprender a institucionalizar a rotatividade do poder? Agora que Chávez está doente, os bolivarianos só conseguem cogitar de seu irmão para eventualmente sucedê-lo. Do mesmo modo, Fidel Castro foi sucedido por seu irmão Raúl, enquanto na Coreia do Norte a liderança passou de pai a filho e agora se cogita do neto. A personalização do poder é tão intensa nos regimes comunistas que, quando morre o líder depois de décadas no poder, surge sempre o espectro do fim do regime.

Um comentário:

AF Sturt Silva disse...

É foda mesmo.

Pior que temos quase um século de experiência, e nossos lideres não conseguem enxergar isso.

O capitalismo, a direita e sei lá mais quem (não de esquerda) já conseguiram a muito tempo ver que isso(manter um lider no poder) é um problema para a continuedade de um processo estrutural e macro e acaba servindo de arma para seus inimigos políticos.

Por isso prefere trocar um 6 por meia dúzia, desde que não mexa com o fator estrutural.Uribe por santos na Colômbia( saiu um mais externista entrou um mais moderado) .Outro caso, é esses é muitos vezes acontecem em momentos de crises(FHC e Lula, desde que a macroeconomia fica na mesma).

A esquerda até hoje não aprendeu isso?

No caso Chaves será que não tem um quadro que pense tão parecido com ele? Ou será que só ele que sabe das coisas?

Desse jeito como explicar que a revolução bolivarina é maior que o Chavismo.

E eu não estou sendo esquerdista ao ponto dizer que ignoro o papel da direita, do imperialismo ,das campanhas midiaticas, dos adversários dentro do processo, etc.