16 de julho de 2011

EUA não pretenderiam se retirar do Afeganistão e do Iraque

Em artigo na revista da TV Al Jazira, em http://english.aljazeera.net/indepth/opinion/2011/07/2011711121720939655.html, em inglês, o jornalista brasileiro Pepe Escobar, radicado na Ásia e considerado um dos mais importantes correspondentes internacionais em todo o mundo, defende a tese de que evidentemente os Estados Unidos não gastaram 10 bilhões de dólares em dez anos na guerra do Afeganistão apenas para caçar de 50 a 75 agentes da Al Qaeda que operam no país, segundo estimativas da própria CIA. Haveria, segundo ele, poderosos interesses das empreiteiras americanas e dos grandes conglomerados financeiros em jogo no Afeganistão. Escobar acrescenta que, mesmo que seja cumprido o "plano de retirada" apresentado pelo presidente Barack Obama, permanecerá em território afegão o mesmo número de soldados americanos que havia antes da recente escalada da guerra no Afeganistão e Paquistão.
Já em artigo do professor Lawrence Davidson, enviado à lista canadense Socialist Register pelo colisteiro Sid Shniad, shniad@gmail.com, se lembra que, segundo acordo em 2008 entre os governos do Iraque e dos Estados Unidos, as tropas americanas deveriam abandonar o território iraquiano em fins do atual ano de 2001, mas que o Departamento da Defesa já anunciou, em maio, que suas tropas continuarão no Iraque.
O professor assinala: "Os EUA podem despejar armamentos no valor de bilhões de dólares no Iraque e no resto do Oriente Médio, pondo esses aarmamentos na mão de grupos selecionados que se aliarão com Washington, mas o Irã, que opera numa escala muito menor, não pode fazer isso sem ser chamado de esteio do terrorismo e dos extremismo."

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