2 de dezembro de 2011

Brasil envolvido no barril de pólvora da Síria

Na revista da Al Jazira, em http://www.aljazeera.com/indepth/opinion/2011/11/2011112991711150824.html, em inglês, o jornalista brasileiro radicado na Ásia, Pepe Escobar, discute a crescente tensão entre a Otan, de um lado, e os Brics, de outro, principalmente a Rússia, a respeito de uma intervenção ocidental na Síria. Ele assinala que o Departamento de Estado dos Estados Unidos já anunciou que não vai mais cumprir o acordo de 1990, segundo o qual Otan e União Soviética (sucedida pela Rússia) tinham de informar um ao outro sobre mudanças no posicionamento de suas tropas em todo o mundo. Escobar destaca que, enquanto a Otan pretende transformar o Mediterrâneo num mar sob o seu comando, a Rússia quer manter o seu status de única grande potência naval no leste do Mediterrâneo, a partir de sua base em Tartus, na Síria. Além disso, os Brics, entre eles o Brasil, fizeram recentemente uma declaração conjunta segundo a qual uma intervenção na Síria só pode ser efetivada por determinações da ONU, onde a Rússia e China têm poder de veto. Finalmente, 20 por cento da indústria de armamentos da Rússia depende de encomendas da Síria, que podem ser suspensas se o país passar para a área de influência da Otan

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