26 de abril de 2012

Israel: secundaristas judeus aplaudem nazistas

De acordo com nota do jornal The Times of Israel, em http://www.timesofisrael.com/students-continuously-disrupt-play-on-holocaust-day/, em inglês, estudantes de quatro escolas secundárias judaicas de Israel, que assistiam à peça "Gueto", no Teatro Cameri de Tel Aviv, sobre o Gueto de Vilna durante a Segunda Guerra Mundial, aplaudiram os personagens nazistas, especialmente quando atacavam algum judeu, e xingaram os personagens judeus. O incidente gerou um debate nacional sobre o precário estado da educação dos jovens e sobre a falta de atenção que eles recebem dos pais.

Um comentário:

Alexandre Linares disse...

Caro Pompeu,
Há um elemento que é necessário levar em conta. O fato que a décadas a classe operária francesa tem sido dilacerada pela ação política da esquerda e da direita francesa.
Todos, numa sagrada aliança em nome de um elemento que foi canonizado por todos: a União Européia.
A UE é um elemento reacionário, que nega a elementar soberania das nações e dos povos.
E a extrema-direita fascistóide francesa, demagogicamente manipula entorno disso.
Eu, faz algum tempo, estive no metrô em Paris. Lá ouvi num vagão, um discurso de um possível partidário da FN: uma verborragia anti-imigração/anti-esquerda. Tratava-se, aparentemente de um trabalhador, que perdeu o emprego, pelo discurso dele.
O problema é que os partidos da esquerda francesa estão quase todos atrelados à essa lógica. Salvo os POI e a LO, todos os demais são defensores da UE... PS, PG, PCF, NPA... Todos se somam na sustentação da causa principal do sofrimento e da austeridade do povo francês que são as diretrizes da UE.
Mesmo muitos sindicatos, são integrados na política da Conf.Europeia dos Sindicatos (que não se trata de uma central, mas sim de um braço de integração/governança do capital-trabalho), passam por descrédito.
Essa é a questão chave da situação, na minha opinião.
E é isso que explica a desmoralização da classe operária, ao ponto de deixar ser carregada no discurso da FN.
O grande problema é a esquerda não perceber que a única saída é a ruptura com a União Européia e suas diretrizes anti-nacionais e anti-operárias.
Um forte abraço!
Alexandre Linares
PS: de fato, o post que fiz ontem não entrou, e refiz hoje. Fui eu quem lhe cumprimentou no ônibus hoje, na Av. Paulista (que levava um carrinho de bebê.