Um fato pouco conhecido sobre Israel é que não existe uma nacionalidade israelense. O Estado de Israel, conta o jornalista Jonathan Cook, em inglês, em http://www.informationclearinghouse.info/article25153.htm, exatamente como a antiga União Soviética, distingue entre "cidadania" e "nacionalidade". Na antiga União Soviética, todos eram cidadãos soviéticos, mas de "nacionalidade russa", "nacionalidade ucraniana", "nacionalidade quirguiz" e até "nacionalidade judaica". Em Israel, todos são "cidadãos de Israel", mas de nacionalidade judaica, na maioria - cumpre notar que são considerados de "nacionalidade judaica" todos os judeus do mundo; nacionalidade árabe, como um quinto da população, os chamados "árabes israelenses". O Estado de Israel, na verdade, reconhece como "cidadãos de Israel" pessoas de cerca de 130 "nacionalidades" diferentes.
Agora, um grupo de "cidadãos de Israel" judeus e árabes entrou com ação na Suprema Corte do país exigindo o reconhecimento da "nacionalidade israelense". Seu objetivo é pôr fim às leis que privilegiam os judeus, que têm mais direitos, em especial no que se refere ao acesso a terras e a empregos.
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