O jornal econômico inglês Financial Times, o mais respeitado pelos altos executivos do mundo, noticia em http://www.ft.com/cms/s/0/3f640924-7335-11df-ae73-00144feabdc0.html (registro gratuito exigido) que o recente "pacote de austeridade" do governo alemão está causando "inquietação" entre os trabalhadores do país, especialmente no setor público, o mais atingido.
Já na China, o jornal alternativo The Epoch Times, em http://www.theepochtimes.com/n2/content/view/37002/, em inglês, diz que a imprensa estatal do país divulgou em maio a ocorrência de pelo menos doze grandes greves em indústrias importantes, como a Honda, a Sharp e a Nikon. Segundo o The Epoch Times, o Birô Político do Partido Comunista Chinês tem feito reuniões para lidar com esse "sinal de perigo" de que se espalhem as movimentações trabalhistas, em especial às vésperas do 21.o aniversário do massacre na Praça da Paz Celestial.
As indicações são de que, em países importantes do mundo, por causa da atual crise econômica estrutural do capitalismo, estão ressuscitando os movimentos trabalhistas. O problema é que, diante do fracasso tão recente do comunismo, não há garantias de que essas movimentações todas sejam de sentido progressista. Podem também desembocar em reivindicações nacionalistas e xenófobas, na Alemanha, por exemplo, contra os trabalhadores imigrantes estrangeiros; na China, contra as multinacionais estrangeiras e contra o partido marxista que as trouxe ao país.
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