24 de dezembro de 2010

Patrimônio cultural

Apresentei em março de 2010 o seguinte trabalho escolar:

Dissertação




Aluno: Renato Ribeiro Pompeu – RA 1052390



Disciplina: Patrimônio Cultural, Técnicas de Arquivamento e Introdução à Museologia



Curso: História, 1.o ano

Centro Educacional Claretiano

Polo de São Paulo



Tema: Desde o seu surgimento, o patrimônio – de um modo geral estrangeiro e nacional, material e imaterial – ganhou respaldo em leis e em criação de institutos para sua valorização, preservação e recuperação. Isto equivale a afirmar que, cada vez mais, o patrimônio tem sido elemento de grande importância para a construção e a manutenção da história, da memória e da identidade.





Podemos falar de patrimônio cultural no sentido amplo e no sentido estrito. No sentido amplo, o patrimônio cultural surgiu já com os primeiros hominídeos que desenvolveram a cultura nos primeiros agrupamentos sociais. Já era de transmissão de geração em geração, de modo que cada geração herdava o patrimônio cultural das gerações anteriores, ainda que ocorressem transformações. Neste sentido, válido para todas as sociedades humanas, passadas, presentes e futuras, o patrimônio cultural é toda a cultura de cada sociedade, continuando a ser transmitido de geração em geração, sempre com mudanças.

No sentido estrito, o patrimônio cultural abrange apenas os bens culturais materiais e imateriais protegidos por leis e institutos, nacionais e internacionais. Neste sentido, o patrimônio cultural é um conceito recente, e, embora o nome “patrimônio cultural” só tenha surgido nos anos 1970, segundo http://www.oboulo.com/droit-biens-propriete-patrimoine-culturel-66348.html, acessado a 19 de março de 2010, às 16h, suas origens datam dos fins do século 18, quando, durante a Revolução Francesa, as autoridades resolveram proteger legalmente e preservar os prédios e monumentos que simbolizavam o Antigo Regime e que em muitos casos estavam sendo depredados por setores da população que odiavam aquele passado.

Isso foi se estendendo no decorrer do século 19 tanto para outros países como para outros bens materiais, inclusive áreas urbanas inteiras – ameaçadas de destruição pela Revolução Industrial – e também para lugares naturais. No Brasil, a legislação para preservação do patrimônio cultural material data de 1936, na mesma época em que começaram as primeiras ações internacionais de preservação. A preservação do patrimônio cultural imaterial, a rigor, só começou, nos diferentes países, na segunda metade do século 20.

Como “elemento de grande importância para a construção e a manutenção da história, da memória e da identidade”, o patrimônio cultural no sentido amplo talvez seja mais importante do que o patrimônio cultural no sentido estrito. É na convivência cotidiana que as pessoas trocam entre si as diferentes informações e apreciações, as diferentes noções e práticas, desde as religiosas até as atividades e festas, e a fruição dos diferentes objetos, como artefatos e obras de arte plástica, que compõem a cultura com que os seres humanos vivenciam a sua história, recordam sua memória e assumem a sua identidade.

Mas é de suma importância o patrimônio cultural no sentido estrito. Por meio de diferentes formas de proteção, como arquivos e museus, inventários, tombamentos e restauros, o patrimônio cultural no sentido estrito permite a elaboração de políticas de difusão da história, da memória e da identidade de cada agrupamento social. Uma das políticas mais importantes é a educação patrimonial, por meio da qual se chama a atenção da população em geral para a importância de cada sociedade e cada agrupamento social respeitar e fruir os marcos vivenciais, materiais e imateriais, que lhes dão um sentido de história comum, memória coletiva e identidade grupal, étnica, e nacional.





Três exemplos de patrimônios materiais tombados pelo IPHAN:



1 – Centro histórico de Iguape-SP (, acessado a 19 de março de 2010, 16h50)

2 – Jardim do Hospital São João de Deus, em Cachoeira-BA

(, acessado a 19 de março de 2010, 17h)

3 – Parque Nacional da Serra da Capivara, São Raimundo Nonanto, PI

(, acessado a 19 de março de 2010, 17h02)





Três exemplos de patrimônios imateriais tombados pelo IPHAN



! – Tambor de Crioula

(, acessado a 19 de março de 2010, 17h05)

2 – Samba de Roda do Recôncavo Baiano

(, acessado a 19 de março de 2010, 17h08)

3 - Modo artesanal de fazer Queijo de Minas, nas regiões do Serro e das serras da Canastra e do Salitre

(, acessado a 19 de março de 2010, 17h11)

Um comentário:

Anônimo disse...

Vc deve so tira 10 ne tio nesses seus cursos...