Recentemente a revista Carta Capital me encomendou a seguinte resenha:
Perec lembra
Ravel e Chico
Quem gosta de ficção experimental vai gostar de “A arte e a maneira de abordar seu chefe para pedir um aumento”, lançamento de 1968 do francês Georges Perec, agora em edição da Companhia das Letras. Lembrando o “Bolero” de Ravel e “Construção”, de Chico Buarque, e a lata do fermento em pó Royal, Perec segue um organograma, em que após cada frase ele escolhe entre continuações pré-programadas, que se repetem em diferentes combinações. Apesar de baseado em bifurcações, o texto é linear e não propõe alternativas ao leitor – quem opta é o próprio autor. Como o tradutor, o famoso escritor Bernardo Carvalho, optou por traduzir “milliard” por “milhar”, embora os dicionários recomendem “bilhão”.
Um comentário:
faltou o blog de hoje tio!!
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