13 de março de 2013

Começam os debates propostos pelo blog

Recebi de Ana Maria Figueiredo Barbosa a seguinte mensagem: Acho que foi Marcelo Gleiser quem disse, na sua Criação Imperfeita, que o importante não é saber, mas querer saber. Vou fazer 70 anos. Fui muito participante, buscando competência no âmbito da minha disciplina em sala de aula, onde primeiramente exercia meu compromisso político com a classe trabalhadora. Sempre procurando conhecimentos para desenvolver adequadamente e,com o maior esforço, minha prática pedagógica em escola pública e particular. Depois nas lutas da categoria, na fundação do PT. Hoje com a vitória do neoliberalismo e o 'desmantelamento' de sindicatos e partidos de esquerda, vivo o dia a dia, perplexa, acreditando mais na arte , que nas discussões políticas. Mas a clareza de seus blogs e a Caros Amigos e twitter me interessam. Confesso que acho que o planeta não resistirá ao câncer da expansão do capital e às forças poderosas de alienação da humanidade. Mas como a vida não tem sentido mesmo, vamos inventar no dia a dia a alegria. E conhecer é, como disse Galileu(?), um dos maiores prazeres da raça humana. Obrigada pela continuação das postagens. Também recebi, de Clodualdo de Oliveira Lima ilco@oi.com.br, o seguinte texto: Temos um imensurável acervo de teorias e experiências revolucionárias prática por exemplo, Revolução de 1848, Comuna de Paris 1871, Revolução bolchevique de 1917, Revolucões Chinesa 1948, Cubana 1959 e por ai vai. Saímos do Socialismo Utópico e já dispomos de preciosas comprovações práticas, em todos os campos. O que temos a fazer é estudar a fundo os clássicos do Marxismo e suas mais diversas tentativas de aplicação prática e compreensão teórica. "Sem teoria revolucionária não há revolução". Sem revolução não há transformação. Da mesma forma que o escravismo, o feudalismo e outras formações econômicas, o capitalismo terá tempo o seu fim. Será substituído. Até lá, muita água vai corre debaixo da ponte. O estudo e a prática são imprescindíveis. Uma coisa é construir uma cabana, outra é construir um prédio resistente a terremoto. Quero ressaltar, que tanto um quanto outro é possível e, exige saberes práticos e teóricos. Um grande abraço e parabéns pelos trabalhos do "Blog do Renatão". Meu comentário: Tanto Ana Maria como Clodualdo sugerem que devemos estudar exaustivamente, mas não apontam nenhum rumo concreto a tomar Sobre a afirmação de Clodualdo, de que a seu tempo o capitalismo terá seu fim, lembro da passagem em que Marx comenta que, ao longo da história das lutas de classes, se observa que essa história ou acaba com o triunfo de uma classe sobre outra ou acaba com as duas classes se extinguindo mutuamente. Aguardo outras contribuições,

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