O documento oficial do governo cubano sobre as mudanças econômicas em Cuba prevê que preferencialmente serão demitidos os trabalhadores do setor público preguiçosos ou pouco produtivos e que, por isso, as novas cooperativas privadas em muitos casos não contarão com trabalhadores realmente experientes e "muitas podem fechar dentro em um ano", diz o texto governamental, sem esclarecer o que será feito com os trabalhadores dessas cooperativas falidas O documento do governo cubano foi obtido pela agência de notícias americana AP e é discutido no jornal canadense The Globe and Mail, em inglês, em http://www.theglobeandmail.com/news/world/document-charts-cubas-economic-reform/article1707318/, em reportagem de Paul Haven e Andrea Martinez, que afirmam:
"Já trabalham no setor privado 823 mil cubanos, inclusive cerca de 144 mil que são autônomos legalmente. O Estado ainda emprega os demais 84 por cento da força de trabalho de 5,3 milhões de membros. Essas estatísticas não incluem um número desconhecido de cubanos que trabalham discretamente no mercado negro, que não pagam impostos sobre o que ganham. Num país em que médicos e cientistas recebem apenas pouco mais do que o salário mensal médio nacional de 20 dólares americano, não é incomum ver cirurgiões dirigindo táxis ilegais em suas horas de folga."
Os cortes de empregados atingirão, segundo a reportagem, inclusive os Ministérios da Saúde, da Educação e dos Esportes. três setores tradicionalmente prioritários.
Um comentário:
Isto está parecendo campanha midiatíca.Mas isso acontecer eles voltaram a ser empregados no estado...Ou não?
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